Lobitos

Lobitos a caminho da Batalha




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                                                                    Oração do Lobito
Divino Menino Jesus,
nós Vos oferecemos inteiramente o nosso coração.
Enchei-o das Vossas virtudes
e ensinai-nos a imitar-vos.
Nós queremos seguir o Vosso exemplo,
com toda a nossa boa vontade,
para assim, com a ajuda de Maria,
nossa doce Mãe,
crescermos em graça e em idade.
Ámen.

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Em 1182, na cidade de Assis, em Itália, uma senhora chamada Pica deu à luz um rapaz e decidiu chamar-lhe João. O marido, quando voltou de uma viagem de negócios não gostou muito daquele nome e decidiu chamar-lhe Francisco como homenagem a França.

Os pais de Francisco viviam muito bem, não eram nobres mas eram importantes comerciantes de tecidos. Assim, Francisco teve uma infância boa e muito alegre.

Quando era jovem era o Rei da Juventude, cantava e tocava em todas as festas da cidade e tinha muitos amigos. Era muito bom e quando alguém lhe pedia esmola ele não negava nunca ajuda, mas tinha o sonho de ser um grande Cavaleiro.

Quando Francisco tinha 20 anos, rebentou a guerra entre Assis e Perusa, uma outra cidade italiana, ele foi combater ao lado das tropas da sua cidade e foi feito preso, voltou a casa doente e nunca mais teve a mesma alegria.

Um dia, na estrada de Espoleto, ouviu uma voz misteriosa que lhe perguntou:


“Francisco o que é melhor? Servir a Deus ou ao Criado?”
Francisco respondeu: “Servir o Senhor!”
E a voz tornou a perguntar:
Então, porque serves o Criado?”
Percebendou que era Deus quem lhe falava, ajoelhou-se e perguntou:
“Senhor, que queres que eu faça?”
Deus disse-lhe:
“Volta a Assis, lá te direi o que quero de ti”
Em Assis havia uma linda capela em ruínas, a Capela de S. Damião, Francisco ia lá muitas vezes rezar ao pé do cruxifixo e um dia Deus tornou a falar-lhe:
“Vai Francisco e recontroi a minha Igreja que está em perigo de ruína.”
Pensando que Deus queria que reconstruísse aquele templo, Francisco decidiu reconstruir a Capela de S. Damião.

Um dia passou por um homem doente, um leproso. A lepra era uma terrível doença sem cura e muito contagiosa, ninguém se aproximava dos leprosos. O leproso olhou para Francisco e pediu-lhe esmola, cheio de pena do homem, ele desceu do cavalo e abraçou-o e em vez de ter medo, sentiu uma enorme alegria no seu coração.
Um dia, na missa, ouviu as palavras do Evangelho, “Ide pelo mundo e anunciai o reino de Deus. Não leveis nada para o caminho, nem bolsa, nem cajado...” e julgou que eram para si.
Quando voltou a casa, repartiu todos os tecidos da loja e dinheiro pelos pobres. O seu pai ficou muito zangado e disse-lhe que tinha que lhe devolver tudo. Francisco despiu a roupa que tinha e disse ao pai que a partir daquele momento não mais lhe chamaria pai. A partir dali seria somente filho do Pai que está no Céu, de Deus.

Ao verem Francisco nú, os servos do Bispo deram-lhe um manto para se cobrir. Durante muito tempo, andou por toda a Itália a espalhar a palavra de Deus e juntou muitos amigos que deixavam tudo o que tinham para seguirem com ele. Francisco e os seus amigos viviam do que lhes davam e passavam a sua vida a falar sobre Deus e Jesus e a cantar cânticos de louvor, dormindo ao ar livre ou em cabanas.

Francisco queria que ele e os seus companheiros fossem pobres e simples, que se parecessem com Jesus e passaram a chamar-se Frades Menores e saudavam-se com as palavras “Paz e Bem”.

Quando já eram muitos, Francisco decidiu ir a Roma pedir autorização ao Papa para criar uma nova ordem, mas o Papa Inocêncio III julgou que a ordem tinha regras muito duras. Nessa noite o Papa sonhou que a Basilica de S. Pedro estava a ruir e que era Francisco quem a sustentava aos ombros, de manhã mandou chamá-lo, ajoelhou-se aos pés dele e peritiu que se fizesse a nova ordem, a Ordem dos Frades Menores.

Numa noite de Natal, Francisco representou o Presépio na cidade de Greccio, enquanto cantavam apareceu um bebé na mangedoura e, a partir desse Natal, todos começaram a representar-se presépios em todo o mundo e em todas as casas.

Perto de Assis, em Gúbio, havia um lobo que atacava a população e quando Francisco chegou à cidade todos se qeixaram do Lobo e disseram-lhe que o queriam matar. Francisco foi até à montanha e falou com o lobo e a partir desse dia a população dava de comer ao animal e o animal tornou-se meigo e carinhoso e nunca mais atacou ninguém.

Ao fim de alguns anos, Clara de Assis foi ter com Francisco e disse-lhe que se queria juntar a ele e à sua causa de adoração a Deus. Francisco cortou-lhe o cabelo e Clara tornou-se Mãe Espiritual de todas as jovens que quiseram juntar-se a eles nascendo, assim, a Ordem das Clarissas.

Francisco adorava todas as criaturas porque considerava todos de irmãos, para Francisco todos os animais eram filhos de Deus e, por isso, seus irmãos. Um dia Francisco estava a rezar e apareceu-lhe um anjo envolvido numa luzmuito intensa, depois de desaparecer Francisco reparou que tinha feridas nas mãos e nos pés, eram as Chagas de Cristo (as feridas de Jesus).

Aos 45 anos de idade, no dia 3 de Outubro de 1225, Francisco doente e quase cego pediu aos seus amigos para o deitarem sobre a terra nua e, ao som do cântico das criaturas, morreu e de todo o lado vieram pássaros e pousaram junto dele.

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A Caçada de Cá


Um dia, Bálu e Bàguirà ralharam com Máugli, porque ele andou com os Bândarlougues, o que é uma grande vergonha, porque eles são um Povo sem Lei: são macacos sujos, mentirosos, preguiçosos e maus. Máugli ficou muito envergonhado…
Mais tarde, quando estava a dormir a sesta com Bálu e Bàguirà, os Bândarlougues, de surpresa, agarraram-no pelos pés e fugiram com ele para as Moradas Frias.

Bálu e Bàguirà, muito zangados e aflitos, foram ter com Cá, a velha e esperta cobra que os Bândarlougues temiam, porque os hipnotizava e caçava. Com ela, partiram em busca de Máugli, já avisados pelo Tchill, o milhafre que vigia a Selva, que ele tinha sido levado para as Moradas Frias.
Entretanto, lá, já ao pé de todo o Povo sem Lei, Máugli não estava a achar graça nenhuma à situação. Afinal, Bálu e Bàguirà tinham razão: os Bândarlougues não seguiam nenhuma lei e só faziam disparates. Ele estava cheio de fome e nem sequer lhe davam de comer! Só queriam pular, guinchar e dizer que eram os melhores. Mas não faziam nada de jeito!
Por essa razão, quando Máugli se apercebeu de que Bálu, Bàguirà e Cá estavam a chegar, ficou muito aliviado.
A luta foi renhida: os Bândarlougues puseram-se em cima do Bálu e da Bàguirà e arranharam-nos e arrancaram-lhes pêlo. Os dois tiveram muitas dificuldades para escapar, porque eles eram muitos!
Fpoi então que se ouviu o silvo de Cá. E, assim que ela o soltou, os Bândarlougues ficaram hipnotizados. E ela deu início à sua caçada…

Por fim, tudo acabou e Máugli agradeceu-lhe por ela o ter ajudado. E não se escapou de um ralhete de Bálu e Bàguirà: afinal, era por causa dele que eles estavam feridos! E nem as desculpas o livraram de umas palmadas: afinal, pedir desculpa não é castigo…
Mas toda a gente sabe que, na Selva, depois do castigo tudo se esquece. E assim foi. Depois das palmadas, Bálu e Bàguirà esqueceram o sucedido e levaram-no às costas de regresso a casa!